O que se passa neste espaço de tão especial???

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domingo, 26 de setembro de 2010

Nova Iorque

New York City é um daqueles lugares que tem a capacidade de fascinar pessoas de todos os cantos do mundo. Grande, barulhenta, poluída e frenética, mas ao mesmo tempo colorida, dinâmica e repleta de prazeres, seja qual for o seu gosto. NYC pode-se dizer, é a própria síntese na natureza humana, com todas as suas contradições, coisas boas e más convivendo juntas. Ela age com um iman, atraindo turistas, artistas, intelectuais, aventureiros e principalmente profissionais de qualquer categoria. Vencer em New York é vencer no mundo. Ela é a vitrine global, a meca dos modismos, o ícone de uma sociedade de consumo que impôs seu padrão de vida. Nem sequer os atentados de 2001 conseguiram tirar o brilho da cidade, que mais do que nunca, continua atraindo milhões de novos visitantes a cada ano. Visitantes que, como mariposas esvoaçantes, são irresistivelmente atraídos por suas luzes sempre brilhantes. Com certeza não é uma cidade americana típica, mas definitivamente é uma cidade global, com gente de todo o planeta e onde se ouvem todas as línguas.

A maior megalópole americana tem cinco distritos: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island, mas quase todos os turistas concentram as suas atenções em Manhattan, o núcleo central de NYC, aquela ilha que vista de cima lembra uma certa parte da anatomia masculina. Ladeada pelos rios Hudson e East, e conectada ao continente por diversas pontes e túneis, ela possui tudo que um turista pode desejar.

Manhattan, por sua vez, é dividida em áreas tão diferentes quanto as pessoas que lá moram, ou as atividades que desempenham. Estas regiões formam verdadeiro microcosmos, e dependendo de onde ficar-mos hospedados teremos à volta, a fashion 5th Avenue, as galerias e cafés do Soho, a boemia e as artes do Greenwich Village, o centro financeiro de Lower Manhattan, o luxo do Upper East Side, o exotismo de Chinatown, a negritude do Harlem, o dinheiro do Financial District, a poesia e música do Lower East Side, os museus e restaurantes de Battery Park, as artes e cultura de Chelsea, o burburinho de Times Square, a passarela da Madison Avenue ou o deslumbramento e as luzes da Broadway. Prédios imensos, residências antigas, galerias descoladas, cafés charmosos, teatros gigantescos, salas de artes em subsolos, mansões históricas, hotéis luxuosos, delicatessen saborosas, táxis amarelos, metros tumultuados, lojas irresistíveis, preços inacreditáveis, limusines brilhantes, letreiros luminosos ofuscantes, museus maravilhosos, hot dogs inesquecíveis e principalmente gente, sempre gente, muita gente à nossa volta, todos com pressa, muita pressa.

O Central Park é o maior e mais importante parque da cidade, situado exatamente no coração de Manhattan. Originalmente projetado por Frederick Olmstead com a finalidade de reproduzir a vida pastoral dos colonos ingleses, ele hoje é o pulmão da cidade. Os 850 acres abrigam árvores, lagos, barquinhos para alugar, rochas, trilhas, pistas para equitação, pontes de pedra, fontes, cascatas, estátuas, zoológico, carrosel, restaurantes, inúmeros quiosque e até um castelo. O parque é muito freqüentado principalmente durante os dias quentes de verão, quando se transforma em cenário freqüente de shows e concertos musicais. Em frente ao parque situa-se um dos prédios mais famosos da cidade, o Dakota Building, onde moraram John Lennon e Yoko Ono. Freqüentemente John trazia seu filho Sean para passear nestes jardins, e após sua morte Yoko adotou o trecho, rebatizando-o como Strawberry Fields. No local encontra-se um mosaico com a palavra Imagine no centro , geralmente rodeadas de flores deixadas pelos fãns.

Greenwich Village, ou simplesmente Village, é provavelmente o local de maior personalidade de Manhattan. Entre casarões antigos do século 19 e prédios residenciais bucólicos com escadinhas de ferro na entrada estão dezenas de clubes de jazz e restaurantes ecléticos. Há décadas o bairro é um famoso centro de artes, literatura, reduto estudantil e musical, além de coração da comunidade gay, situada principalmente na Washington Square, Christopher Street e o West Village. Vale a pena conhecer algumas de suas lojinhas - são centenas - galerias de arte, pequenos teatros, infinitos restaurantes e principalmente, sua gente. Não deixe de percorrer a Bleecker Street, considerada uma das mais charmosas do Village.

Outro bairro que vale a pena percorrer é Chinatown. Compreendido entre a Canal St, Worth St, The Bowery e Church St, esta movimentada e algo caótica região parece um pedacinho da China encravado em New York e por aqui encontram-se não somente restaurantes típicos, delicatessen regionais, mercados de peixe, um templo budista e muitos comerciantes oferecendo uma grande variedades de produtos legitimamente falsificados na China.

Comunidade bem menor mas que não pode ser esquecida é Little Italy, limitada praticamente às ruas Mott, Mulberry, Elizabeth e Baxter e que aos poucos vem sendo engolida por Chinatown. E ainda menor mas que não poderia ser esquecida é a rua 46, considerada como o coração brasileiro de New York. Passe por lá se estiver com saudades de um feijãozinho, pão de queijo ou simplesmente conversar com a brasileirada local.

Não deixe de visitar os famosos museus de New York, como por exemplo o Metropolitan Museum of Art, um dos maiores e mais completos museus do mundo no gênero. Prossiga o tour cultural conhecendo o Natural History Museum onde encontra-se um impressionante coleção de dinossauros, mamutes e seus primos, além de borboletas, plantas, plantas, peixes, exposições de roupas e utensílios de várias culturas do oriente e ocidente, bem como tudo aquilo que faz a gente até esquecer que estamos num museu. Evite os sábados, dia em que fica muito cheio. E complete o roteiro cultural conhecendo ainda o Guggenheim Museum, que com seus seis andares e sua escada em espiral já se transformou num dos ícones de New York.

Depois vá até a Grand Central Terminal, o terminal ferroviário mais importante da cidade, mas que na verdade é muito mais que somente uma estação de comboios. Inaugurado em 1913, o prédio impressiona pelas dimensões e decoração de seu hall central. A Grand Central tem ainda diversos restaurantes e um enorme food hall no subsolo.

Os luminosos dos teatros da Broadway e Times Square geralmente despertam nas pessoas um tipo de excitação mágica. Um dos grandes atrativos de New York é a incrível variedade de espetáculos teatrais sempre em exibição. A região conhecida como Theatre Distric, Broadway e Times Square concentra os grandes espetáculos, e durante todo o ano dezenas de produções enfocando dramas, comédias ou musicais lotam as platéias, geram fila nas portas e frenesi entre amantes e críticos de arte. Sim, os preços são caros e reservas devem ser feitas com bastante antecedência, porque embora algumas produções permaneçam décadas em cartaz, pessoas vem de todos os cantos do mundo para a Broadway, para assistir àquela peça imperdível, interpretação magistral ou musical memorável. Mas ir ao teatro em New York é um evento imperdível. Após escolher o que você deseja assistir, aconselha-se a fazer reserva com bastante antecedência. Na minha opinião os musicais são o melhor gênero, e esteja preparado para ver algo inesquecível, que às vezes faz barcos ou helicópteros invadirem o palco, dezenas de artistas em cena, coreografias memoráveis e melodias que com certeza vão ficar em sua memória por muito tempo após descerem as cortinas.

Big Apple, a Cidade que Nunca Dorme, Capital do Mundo, Melting Pot City, Gotham City ou Empire City são apenas alguns dos apelidos dados à New York City. É sempre um lugar que oferece um milhão de coisas para fazer, seja qual for o seu gosto ou preferência. Para uma boa orientação do que está acontecendo no momento, compre uma das diversas publicações especializadas. Elas trazem a relação atualizada de eventos, shows, teatros, exposições, concertos, dicas turísticas, etc que acontecem na cidade a cada semana, junto com os locais e preços. A Big Apple Visitors Guide é uma das mais completas do gênero.

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